sexta-feira, 27 de abril de 2012

O MITO, O QUE ELE SIGNIFICA E REPRESENTA NO ÂMBITO DA CULTURA OCIDENTAL


O Mito surgiu na cultura ocidental como a primeira forma de explicar a realidade natural ou social.
Na Grécia antiga cultivava-se a tradição oral e o mito nasce dessa oralidade da cultura popular, esse discurso era destinado a um público ouvinte, que o tratava como verdade absoluta por acreditar de forma radical em quem estava narrando.
             O mito além de procurar uma explicação para a realidade , tinha como objetivo amenizar os temores do homem frente o mundo em que vivia. Ele descreve a relação do homem com os deuses de forma poética e metafórica. Expressando por meio de seu poder crativo como as coisas passaram a existir e teve como finalidade representar , por meio de uma linguagem simbólica, a realidade do mundo humano. Diferente da Filosofia que se baseia em sistemas e conceitos, o mito é marcado por um forte simbolismo, por uma forma de expressão até mesmo literária, sem nenhum caráter lógico e racional. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos.
O mito do Curupira 
Conta-se que era um anão com os pés virados ao contrário, calcanhar para a frente, dedos para trás. Seu rastro engana os caçadores inescrupulosos, fazendo com que eles se percam na floresta. Protetor das árvores e dos animais. Mito conhecido de vários índios sul-americanos, tem diversas denominações. Na Venezuela, o chamam de Máguare, na Colômbia, Selvage, e os incas peruanos o denominam Chudiachaque. Em alguns lugares, é descrito como sendo careca, e em outros como tendo a cabeleira vermelha.


DIFERENÇA ENTRE A “FILOSOFIA” E “FILOSOFIA DE VIDA”



Filosofias são estruturas de interpretação da realidade que nos possibilitam atuar, pensar e sentir os acontecimentos de nossa vida. Seja econômicos, científicos, políticos, espirituais, religiosos, sexuais, tecnológicos, alimentares, da moda. É na adolescência que cada um de nós cria uma filosofia de vida, uma concepção da vida e do mundo que ira interferir em nossas atitudes e modo de ser, para vida toda. A passagem do senso comum para o bom senso, identificamos esse último à filosofia de vida. Enquanto o senso comum é fragmentário, incoerente, preso a preconceitos, o bom senso supõe a capacidade de organização que dá certa autonomia ao homem que analisa sua experiência de vida cotidiana. A educação e a filosofia andam juntas, por meio da filosofia as pessoas refletem sobre a construção do conhecimento do saber. O questionamento do real e do imaginário bem como das coisas materiais e espirituais são discutidas nos estudos filosóficos.
A filosofia de vida refere-se ao modo de viver em sociedade, no que diz respeito a postura e atitudes sociais, nas escolhas, no respeito ao ser humano e a valorização do mesmo dentro de um contexto social. A busca de convivência com certas pessoas, grupos e o distanciamento de outras ou outros. Uma filosofia de vida pode também se relacionar com a vida espiritual e alimentar por exemplo, que faz com que algumas pessoas façam escolhas que se adequem à sua concepção de certo ou errado, de bom ou ruim. A filosofia é a ciência pelas causas primeiras,para resolver o problema da vida. Isto quer dizer que a solução do problema da vida é a finalidade última da filosofia, mas tal solução é unicamente possível através de uma metafísica. É sumamente humana, prática; mas, ao mesmo tempo, o problema da vida não tem solução a não ser através de um sistema da realidade. A filosofia é, portanto, uma construção a mais alta e sólida construção da razão humana, que parte do terreno firme da experiência para justificar. Em abstrato e substancialmente, poderia a filosofia ser realizada pela sã e eficiente razão humana do indivíduo, posta em frente ao enigma do mundo; entretanto, em concreto e plenamente, o sistema da filosofia é realizado aos poucos, através do gradual progresso da humanidade, mediante a história da filosofia como acontece a respeito de todos os valores humanos. Nós elaboramos nossa filosofia de vida com a vida.